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Apetrechos

        Acerca dos apetrechos utilizados na pesca do Macrodon ancylodon "pescada-gó", a captura desta espécie na região Norte é feita principalmente de forma artesanal, através de currais (cerco fixo) e redes de emalhar.

        A pesca de curral é uma atividade praticada pela população nativa há varias gerações (Mendonça et al. 2011). Os currais são armadilhas fixas cuja estrutura é formada de madeira e material sintético (Piorsky et al. 2009). Embora as teconologias utilizadas nos currais difiram entre si, de acordo com sua distribuição geográfica, todas possuem como princípio básico a captura da ictiofauna limitando seu movimento, sem impedir totalmente o fluxo da água (Abdulrazzak & Pauly, 2014).

   A eficiência dos currais depende do posicionamento, tipo de curral, conformação e o tamanho das estruturas que o compõem em relação às correntes de maré (Fonteles - Filho & Espíndola 2001, Tavares et al. 2005; Fidellis et al. 2015). Além destes fatores, a pesca de curral segue um padrão sazonal, com períodos de safra para as principais espécies capturadas (Santos et al. 2005, Tavares et al. 2005). Devido à sua importância econômica e quantidade capturada, a pescada-gó Macrodon ancylodon (Bloch & Schneider 1801) é considerada espécie alvo dos currais a nível regional (Tavares et al. 2005; Chagas et al. 2015).

       As redes de emalhar, são denominadas de acordo com o tipo de peixes que capturam, como a “gozeira”(que captura pescada-gó e bandeirado). Esta rede de emalhar de deriva de fundo apresenta comprimento de 500-1000 m, altura de 2 a 3m e malha que vai de 5-8 cm entre nós. As gozeiras são dispostas no fundo em mar aberto, dirigidas à pesca da Cynoscion microlepidotus e Macrodon ancylodon. O manuseio desta rede envolve 3 a 4 pescadores.

       

   

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