
Fonte: Seafoodbrasil
No Brasil, as espécies de lagostas mais relevantes para a economia são a lagosta-vermelha Panulirus argus e a lagosta-verde Panulirus laevicauda (DIAS-NETO, 2008), e também é um dos recursos pesqueiros mais importante, respondendo por cerca de 30% das exportações do setor no ano de 2007, com vendas que ultrapassaram U$ 92 milhões com o dólar médio anual valendo R$ 1,95, aproximadamente (IBAMA, 2009).
No ano de 2011, o valor das exportações brasileiras de pescado apresentou sazonalidade marcada pelo período de defeso da lagosta que ocorre durante os meses de dezembro a maio, quando os resultados das vendas são baixos. A recuperação do bom desempenho das exportações ocorre a partir de junho, quando o período das capturas de lagosta retorna, uma vez que o crustáceo é o principal item da pauta brasileira de exportações (MPA, 2011).
Os principais exportadores de lagosta, em ordem decrescente de importância são o Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte. O Pará, Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo também participam deste comércio, entretanto com menor produção de lagostas (DIAS-NETO, 2008).
Os principais mercados de exportação, para as lagostas do Brasil são: Estados Unidos, Japão e França. Os Estados Unidos são o mercado mais importante, atualmente, bem distante dos demais quanto ao volume total de divisas que geram (DIAS-NETO, 2008)
Curiosidade
De acordo com o Diário do Nordeste, no ano de 2016, 15 contêineres cearenses, cada um contendo cerca de 8 toneladas de lagosta, ficaram retidos nos portos europeus. Segundo o Sindicato das Indústrias de Frio e Pesca do Ceará (SindFrio), o problema começou quando o antigo Ministério da Pesca deixou de existir e foi incorporado ao Ministério da Agricultura. Com isso, a pasta ficou sobrecarregada e alegou falta de pessoal para resolver as pendências do setor exportador de lagosta, que desde julho requisita o Certificado de Captura. Com isso, o prejuízo estimado com a não entrega da mercadoria alcança US$ 2,8 milhões.