
Fonte: Katie's Seafood Market
Do total da produção de uma embarcação pargueira, em média, 25% a 30% ficam para o mercado nacional e o restante é destinado à exportação. De um modo geral, as exportações são destinadas aos Estados Unidos, que atualmente são os maiores compradores de pargo produzido na região Norte do Brasil (BENTES et al., 2016).
Existe uma classificação no momento da primeira comercialização que define os preços por quilograma e de modo geral é seguida por todos os envolvidos no setor. O preço nessa primeira comercialização varia R$ 7,00 (PP), que são os peixes de até 350 g, até R$ 12,00 (G), que são os indivíduos capturados maiores que 900 g e acima do G existe o “sacolão”, que são os peixes acima de 3 kg que não são direcionados à exportação e geralmente são vendidos sob a forma de filé. Além disso, quando é encontrada alguma avaria no pescado, este é classificado como “fraco” e é comercializado no mercado interno em média a R$ 4,00 o quilo. (BENTES et al., 2016).
Outra relação de comercialização observada é quando um intermediário paga o processamento para uma indústria que possui SIF (Serviço de Inspeção Federal) para que seja permitida a exportação do produto (BENTES et al., 2016).
De todas as espécies comercializadas pelas indústrias do Pará para o mercado internacional, como a piramutaba, o pargo representa cerca de 15%, ficando atrás apenas do camarão-rosa (FRÉDOU et al., 2010)