
Comercialização
A espécie tem grande valor comercial, tanto pela qualidade de sua carne, como também pela bexiga natatória, denominada “grude”, utilizada para a elaboração de emulsificantes e clarificantes (CERVIGÓN, 1993; WOLFF et al., 2000). Este subproduto é utilizado para a produção de cola, gelatina, clarificante na indústria vinícola e também como alimento na China e outros países da Ásia (CERVIGÓN, 1993).
O ano de 2007 foi último período de descrição oficial da produção pesqueira por espécie e estado da federação, não havendo registro sobre a pesca da pescada amarela nos estados da costa norte desde então, sendo apenas apresentados dados de capturas gerais, sem especificação de espécies por estados. A captura da pescada amarela nos estados do Pará, Amapá e Maranhão, alcançou 14.888,0 (t), 1.313,5 (t) e 3.552,5 (t) respectivamente em 2007 (MPA, 2007). O Boletim Estatístico da Pesca e Aquicultura de 2011, aponta que nos anos de 2009, 2010 e 2011, a captura de pescada amarela alcançou de 22.102,3 (t), 20.878,6 (t) e 21.074,2 (t) respectivamente (MPA, 2011), sem indicação do estado da federação que realizou as capturas. Portanto, além da falta de manejo, também não se sabe quais são as tendências de captura e esforço para os estoques desta espécie (MPA, 2007).
As bexigas natatórias da pescada-amarela (Cynoscion acoupa), é comercializada informalmente em todo o litoral maranhense por um preço bastante elevado e exportado para Japão e China (AQUINO et al., 2008). O processo mais empregado na extração de colágeno da bexiga natatória de peixes é a solubilização em ácido acético durante cinco dias de extração, portanto, consumindo um tempo relativamente longo e apresentando um rendimento baixo. (AQUINO et al., 2008).