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Comercialização

       Antes do final de 1968, quando as primeiras empresas de beneficiamento e processamento de pescado se instalaram com a finalidade de fornecer pescado para o mercado nacional e industrial, a explotação de piramutaba se limitava ao mercado local paraense. Entretanto, este pescado era desvalorizado pelo consumidor, porque acreditavam que o peixe era um vetor de doenças cutâneas (VERISSIMO, 1895; PENNER, 1980).

      Com o advento das unidades de processamento de pescado, a piramutaba se tornou a espécie alvo principal, devido suas características físico-químico (fácil congelamento, longo tempo de prateleira, rendimento de carne entorno de 27 a 30% e outro), abundância da espécie ao longo do estuário e rios amazônicos e baixo valor monetário no mercado local (BARTHEM, 1990; FIGUEIRAS, 2002). Desse momento em diante, o mercado internacional era o principal objetivo, principalmente para os Estados Unidos, Nigéria, Japão, Espanha, Alemanha e Holanda (IBAMA 1994, 1999).  Na década de 80 o pescado era o nono produto mais exportado do Estado do Pará, com cifra de US$ 13 milhões, e foi estimado que 90% desta produção corresponderia a esta espécie de bagre (BARTHEM apul Banco do Brasil, Cacex 1980).

       O Pará entre as décadas de 70 e 80 era o estado que destacava na exploração pesqueira da piramutaba, e no ano de 1986 atingiu mais de US$ 12 milhões com exportação, e em 2002 aproximou-se de US$ 2 milhões em exportação (IBAMA, 1999; BARTHEM, 1990; BARTHEM et al, 1991; RUFFINO et al, 2000). No ano de 2011 a piramutaba foi a segunda espécie mais desembarcada oriunda da pesca continental, com volume de 24.789,3 t (MPA, 2011).

       A principais formas de apresentação do produto final da piramutaba são filés com pele, filés sem pele, postas, descabeçada congelada, inteira congelada, fresca eviscerada e eviscerada congelada. (IBAMA, 1999)

Principais formar de apresentação da Piramutaba para a comercialização

Posta

Filé

Inteiro

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