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Reprodução

    Com relação as diferenças de comprimento entre os sexos da pescada amarela, os machos geralmente são maiores e mais pesados que as fêmeas (ALMEIDA et al., 2016) e isso pode estar relacionado ao gasto de energia realizado pelas fêmeas no processo reprodutivo (HUNTINGFORD et al., 2001).

       Outro fator essencial no estudo da biologia reprodutiva de uma espécie é o peso e o comprimento de primeira maturação sexual. Segundo Almeida et al., (2016), a pescada amarela encontrada na Costa Norte do Brasil apresenta valores de comprimento de primeira maturação (L50) de 39,89 e 42,07 para machos e fêmeas, respectivamente. Este parâmetro é de fundamental importância para a administração racional dos estoques, pois constitui um elemento para fixação dos tamanhos mínimos de captura e para a determinação do tamanho das malhas da rede (ARAÚJO & CHELLAPPA, 2002).

      Almeida et al., (2016) também relataram que a pescada amarela possui desova parcelada, com picos de reprodução durante os períodos de maiores índices pluviométricos. Este tipo de desova pode ser considerado como uma resposta adaptativa à variação ambiental, com alocação da energia investida na reprodução ao longo de um longo período, visando garantir a sobrevivência da prole em diferentes condições ambientais (WINEMILLER, 2005).

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